Você não tem Quicktime? Ainda usa PC com Windows? Não sabe acessar o SoundCloud? Não tem problema...nós criamos uma playlist com o novo álbum no nosso canal do YouTube. É só dar "play".
20120108
AK1 no SoundCloud
Você não tem Quicktime? Ainda usa PC com Windows? Então acesse AK1, o novo álbum do HI-BRAZIL no nosso canal do Soundcloud.
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20111223
Um presente neste solstício: AK1
As forças deste Solstício podem ser sentidas em toda a parte. A Roda do Ano girou mais uma vez...e com isso, vem a certeza de que estamos todos conectados a uma Força Maior, chamada Natureza. Enquanto acabamos de canalizar para o teclado do computador o segundo volume da saga A Canção das Esferas, oferecemos um presente a todos os nossos amigos e colaboradores. A trilha sonora do próximo livro, a continuação da estória: AK1.
Thales, o "portador da chama da coragem", tinha apenas 12 anos quando Bétula, Senhora das Terras Geladas, o conclamou para uma missão...encontrar e aprender a tocar, com uma harpa feita de luz, sete notas musicais da Canção das Esferas. Uma música Divina, capaz de despertar os homens de seu estado de dormência e egoísmo e assim reequilibrar as Forças da Natureza na Terra.
Ele sabe que não tem muito tempo para completar sua missão. O ódio se espalha pelo Planeta como um vírus, trazendo consigo toda sorte de desejos impuros. Thales sabe que iludir os humanos para que o ódio se espalhe é a missão de Kroll, o terrível Monstro do Silêncio. Assim como Thales, Kroll sabe que todo ser vivo tem dentro de si uma nota musical que vibra, sonora. Essa nota é a soma da frequência de vibração de todas as moléculas em nossos corpos. Kroll também sabe que todos os seres vivos, quando juntam suas notas em harmonia, fazem soar uma música que é capaz de ascender a dimensões superiores. Por isso é chamada de A Canção das Esferas.
Lançado em 2008, o primeiro volume do livro, juntamente com a trilha sonora, revelava o desejo de Thales em cumprir sua missão. Sua força, coragem e determinação em enfrentar os perigos que o desafiavam. Em AK1, Thales enfrentará o pior inimigo com o qual poderia se defrontar: a sua própria inclinação para o mal.
Aceitem este presente...baixem as músicas, compartilhem com os amigos e familiares. O segundo volume de A Canção das Esferas será lançado em breve. Mas, se ainda não leu o primeiro volume, aceite nossa oferta como um presente neste Solstício. O download do arquivo, em PDF, é gratuito. E pode ser compartilhado com todos!
Baixe agora a trilha sonora de A Canção das Esferas Vol.2
Aproveite para baixar também o primeiro volume
do LIVRO
e do ÁLBUM
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20111211
AK1: lançamento em 21/12/2011
No próximo dia 21 de dezembro, o novo álbum do HI-BRAZIL, AK1, terá sua estréia na Internet. AK1 é a continuação do épico A Canção das Esferas.
Thales, o bardo, deve conseguir encontrar as sete notas da Canção das Esferas e, com sua harpa mágica, fazê-la soar novamente na Terra. Essa é a única maneira de impedir que Kroll, o Monstro do Silêncio, continue dominando os seres humanos com o seu egoísmo.
O menino sabe que só conseguirá ser bem sucedido em sua missão com a ajuda de seus amigos. Mas será ele capaz de honrar essa amizade? Serão seus amigos capazes disso? Thales conseguirá cumprir sua missão? Em AK1, você saberá.
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20111120
LDTS - The Singles - Remix na mira da aleatoriedade
De Cima:
"Um vento gélido sopra do Norte nesta Primavera sem flores no Hemisfério Sul, enquanto um silêncio plácido se instala ao redor. Passado, presente e futuro se fundem enquanto o Tempo se dissolve. O alvo, móvel, se inspira no instinto. Respira o medo e exala a coragem. Intuição atenta, reação sustenta. Tétrica sensação que alimenta a alma. Enquanto o coração samba no compasso aleatório da vida.
É a mira."
"Um vento gélido sopra do Norte nesta Primavera sem flores no Hemisfério Sul, enquanto um silêncio plácido se instala ao redor. Passado, presente e futuro se fundem enquanto o Tempo se dissolve. O alvo, móvel, se inspira no instinto. Respira o medo e exala a coragem. Intuição atenta, reação sustenta. Tétrica sensação que alimenta a alma. Enquanto o coração samba no compasso aleatório da vida.
É a mira."
De Baixo:
A faixa LDTS - The Singles foi lançada em 2008, num EP com remixes do álbum de estréia do HI-BRAZIL, Let's do the Samba!. Mais de 32 mil pessoas já assistiram ao vídeo da canção original que dá nome ao álbum, que pode ser assistido no canal que o trio de artistas mantém no YouTube. E que agora, em 2011, hospedará a versão visual deste remix.
Clique na imagem abaixo e bom passeio!
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20111111
20111106
Don't Give Up! Profecia
Não desista, não desista!
Não dê prá trás, não dê pista.
Se é bem quista, o tempo traz
Se é mal quista, o amor desfaz
Esqueça o ter, esqueça o ser
Para continuar a obter
Se o vento é sal, o mar mortal
Areia traz o que esconde o sol
Prá não deixar de encontrar
Um jeito de desempenhar
A cena atroz, o ser algoz
Peixe na boca, o albatroz
Pegou de jeito, encheu o peito
Mascou a carne, cuspiu bem lento
Não era ele o insatisfeito
O elemento químico, que defeito...
Lhe dizia tão alto e sem jeito:
Bem feito! Bem feito!
E agora jaz o que não se traz
Na rede afoita, o dia fulgaz
Na boca o grito que não se fez
Na mente aflita, insensatez
Morbidez, morbidez, morbidez
20111026
Don't Give Up! Poesia
Um
ano atrás, nós pedimos a uma linda amiga das Terras do Norte para ouvir
a primeira mixagem de Don't Give Up!. Era o dia 13 de Outubro de 2010.
Ela ouviu. E nos surpreendeu com um presente generoso e sensível.
Palavras ditas não pelos lábios de uma mulher, não escrita pelas mãos de
uma poetisa, mas as palavras ditadas pelo amor que pulsa dentro do
coração de uma alma antiga ... e gostaríamos de compartilhá-las com
você. Obrigado, encantadora de palavras ... por ainda ser uma portadora
da luz. Nossos corações são um só.
Você pode encontrar as maravilhosas peças de arte de Diana em seu blog:
Ou você pode adquirir um de seus livros aqui:
Ou, se você estiver usando iPod, iPad ou iPhone, clique aqui:
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20111023
Don't Give Up! (Não desistam!)
O enredo
Um frio tênue continua a pairar sobre a Ilha de Guaiaó nesta Primavera. Foi bem aqui, nesta pequena ilha ao Sul do Atlântico, que os colonizadores chegaram às terras conhecidas pelos índios, antigos habitantes destas terras, como Enguaguaçu. Que, em tupi-guarani, quer dizer Enseada Grande. Recebidos pelos nativos com espanto e curiosidade, responderam à bala a qualquer tentativa de aproximação. Os relatos dos historiadores são claros ao narrar a chacina que dali se seguiu.
O genocídio não poupava as crianças ou os velhos. Era preciso estabelecer ali, naquelas terras "selvagens" e povoadas de "pagãos", a primeira vila do país conquistado. Para dali extrair suas riquezas e enviar de volta à coroa colonizadora seus quinhões. E o verde da mata se tingiu de vermelho...
O mesmo vermelho que tingia o tronco do Pau-Brasil, madeira tão valiosa para o escambo que não tardaram a derrubar florestas. Milhas e milhas de floresta virgem eram destruídas em nome do crescimento econômico da colônia. Afinal, era preciso expandir as cidades...e garantir a continuidade da extração de riquezas. E o verde da mata se tingiu de marrom...
O mesmo marrom que hoje colore a terra infértil e os rios das metrópoles. Leitos aquáticos que outrora davam peixes, mas que a poluição transformou em lodo e esgoto. Hoje inundados com os dejetos pútridos dos moradores, que trabalham incansavelmente para manter o crescimento econômico das cidades, extraindo petróleo das profundezas da Terra, para que o colonizador receba os quinhões a ele devidos. E a areia da praia se tingiu de preto...
A música
Em junho de 2010, programamos algumas bases rítmicas sobre divisões tribais com 100 BPM, com o foco nas batidas cardíacas do ser humano. Maurício pediu a André que cantasse o que lhe viesse à mente. Mergulhando nos primeiros layers de percussão, a letra e a melodia surgiram de sua boca em um único take, gravado numa das poucas noites frias do Inverno aqui no Hemisfério Sul.
No arranjo, concordamos utilizar os instrumentos e vozes afinados com base na escala musical pitagórica, com a nota A = 432 Hz, ao invés dos 440 Hz habituais. A mensagem da letra, percebemos durante a edição, está dividida sob quatro óticas (vozes) diferentes.
A primeira dessas vozes é a da própria Justiça, que traz a Liberdade para os povos escravizados, na forma da vingança. Não a vingança dos homens, oferecida sob o peso de suas leis e julgamentos. Mas a revanche, a reviravolta praticada pelas leis naturais, teologicamente simbolizada pela Justiça Divina, que representa a reação para toda ação, a inefável consequência de nossos atos.
Ela (a Justiça) traz o fogo em suas mãos, simbolizando a chama da consciência. A consciência que se fará conhecer - seja pelo amor, seja pela dor. Seja porque aceitamos o nosso destino, seja porque sofremos tentando mudá-lo. Só a consciência oferece a salvação.
A segunda "voz" é a fala do povo subjugado. Que sofre enquanto aguarda por uma solução para o seu destino. Mas não perde as esperanças e consegue resgatar o seu contato ancestral com o Sagrado Feminino na forma da Justiça, despertando, assim, essa força sobre eles. Eles são os "little ones" (pequeninos).
A terceira é a voz do xamã, do sábio, daquele que, se não atingiu o estado máximo de iluminação, ainda assim é capaz de estabelecer uma ponte entre o divino e o profano. Ele surge como o mensageiro, aquele que tem as visões, vislumbres do que está por vir. É ele quem vê a chama da consciência transformando o opressor, consumindo sua alma para que perceba as suas faltas e tenha a oportunidade de corrigi-las, transformando, dessa maneira, a si mesmo e ao meio.
A quarta e última, é exatamente a voz daquele que oprime, do que comete injustiças contra seus irmãos. E que, inevitavelmente, verá surgir no horizonte o sinal das consequências de sua ambição desmedida, de sua luta desesperada por poder. Poder sobre o outro, porque é incapaz de manter controle sobre si mesmo. Este personagem é revelado pela conjugação verbal irregular de algumas frases da letra da música, o que o identifica como um "estrangeiro", aquele que não fala a língua ou não conhece a fundo os costumes do povo ao qual subjuga.
O que é positivamente surpreendente - e aí entra o papel do lirismo na letra - é que, mesmo sabendo que, sob a espada da Justiça ele terá de abandonar os velhos preceitos e escolhas inúteis que provocaram dor e sofrimento em seus semelhantes, ele é capaz de reconhecer a chama da consciência trazida pela mão do aspecto vingativo da Justiça. E, ao final, se entrega, se deixa consumir pelo fogo da virtude, para renascer em uma nova etapa da escala evolutiva. E compreende que só aceitando a inevitabilidade da "morte" é que se renasce para a consciência de eternidade.
"É claro que a letra aqui não trata da morte física propriamente dita, mas sim a "morte", o fim dos moldes, formas, aspectos de nossas personalidades que não precisamos ou não desejamos mais. E, a fim de ser cercado pelas "luzes superiores", como diz a canção, devemos encarar essa "morte" não como a perda de algo vital, mas como a transformação de uma forma velha para uma totalmente nova. Uma revitalização!", explica André.
"Para alcançarmos essa revitalização, é necessário que nunca desistamos de nossos ideais. E que combatamos a injustiça com vigor dentro de nós, para que ela não passe mais a existir fora de nós. Somente a honra de uma intenção pura, a mais linda das jóias, será capaz de desfazer os nós que atam os homens em sua insensatez", afirma Maurício.
O vídeo
Todo processo criativo depende de uma série de fatores. Internos, como ânimo, intenção, objetivo, desejo, humor; e externos, como críticas, sugestões, experiências, vivências. Nós, do HI-BRAZIL, respeitamos cada um desses sinais como colaboradores do processo artístico. E os misturamos à massa com que moldamos, com muito carinho, nossas pequenas "esculturas" digitais.
No caso do projeto Don't Give Up!, não foi diferente. Com a fluidez de um rio que se esgueira por entre as pedras de uma montanha, cada peça do quebra-cabeças foi se encaixando com a sutileza de uma flor de lótus ao desabrochar. Nada foi imposto, nada foi medido. Tudo apenas fluiu, como teria que ser.
Excertos de reportagens televisivas, documentários e até mesmo jogos de videogame são os responsáveis pela narrativa. Misturados a imagens captadas pelas câmeras e iPhones de André e Guacymar, eles formam o intrincado e incontestável enredo de que trata a música. "Desmistificando a dúvida", como prefere dizer Guacymar.
"A música já estava pronta havia um ano. Ela esperou pelo momento exato de ser revelada, passou por um tempo de maturação até que alcançasse a dimensão das imagens. E o resultado é um encontro avassalador entre passado e futuro. Moldando o presente...", conclui.
Um frio tênue continua a pairar sobre a Ilha de Guaiaó nesta Primavera. Foi bem aqui, nesta pequena ilha ao Sul do Atlântico, que os colonizadores chegaram às terras conhecidas pelos índios, antigos habitantes destas terras, como Enguaguaçu. Que, em tupi-guarani, quer dizer Enseada Grande. Recebidos pelos nativos com espanto e curiosidade, responderam à bala a qualquer tentativa de aproximação. Os relatos dos historiadores são claros ao narrar a chacina que dali se seguiu.
O genocídio não poupava as crianças ou os velhos. Era preciso estabelecer ali, naquelas terras "selvagens" e povoadas de "pagãos", a primeira vila do país conquistado. Para dali extrair suas riquezas e enviar de volta à coroa colonizadora seus quinhões. E o verde da mata se tingiu de vermelho...
O mesmo vermelho que tingia o tronco do Pau-Brasil, madeira tão valiosa para o escambo que não tardaram a derrubar florestas. Milhas e milhas de floresta virgem eram destruídas em nome do crescimento econômico da colônia. Afinal, era preciso expandir as cidades...e garantir a continuidade da extração de riquezas. E o verde da mata se tingiu de marrom...
O mesmo marrom que hoje colore a terra infértil e os rios das metrópoles. Leitos aquáticos que outrora davam peixes, mas que a poluição transformou em lodo e esgoto. Hoje inundados com os dejetos pútridos dos moradores, que trabalham incansavelmente para manter o crescimento econômico das cidades, extraindo petróleo das profundezas da Terra, para que o colonizador receba os quinhões a ele devidos. E a areia da praia se tingiu de preto...
A música
Em junho de 2010, programamos algumas bases rítmicas sobre divisões tribais com 100 BPM, com o foco nas batidas cardíacas do ser humano. Maurício pediu a André que cantasse o que lhe viesse à mente. Mergulhando nos primeiros layers de percussão, a letra e a melodia surgiram de sua boca em um único take, gravado numa das poucas noites frias do Inverno aqui no Hemisfério Sul.
No arranjo, concordamos utilizar os instrumentos e vozes afinados com base na escala musical pitagórica, com a nota A = 432 Hz, ao invés dos 440 Hz habituais. A mensagem da letra, percebemos durante a edição, está dividida sob quatro óticas (vozes) diferentes.
A primeira dessas vozes é a da própria Justiça, que traz a Liberdade para os povos escravizados, na forma da vingança. Não a vingança dos homens, oferecida sob o peso de suas leis e julgamentos. Mas a revanche, a reviravolta praticada pelas leis naturais, teologicamente simbolizada pela Justiça Divina, que representa a reação para toda ação, a inefável consequência de nossos atos.
Ela (a Justiça) traz o fogo em suas mãos, simbolizando a chama da consciência. A consciência que se fará conhecer - seja pelo amor, seja pela dor. Seja porque aceitamos o nosso destino, seja porque sofremos tentando mudá-lo. Só a consciência oferece a salvação.
A segunda "voz" é a fala do povo subjugado. Que sofre enquanto aguarda por uma solução para o seu destino. Mas não perde as esperanças e consegue resgatar o seu contato ancestral com o Sagrado Feminino na forma da Justiça, despertando, assim, essa força sobre eles. Eles são os "little ones" (pequeninos).
A terceira é a voz do xamã, do sábio, daquele que, se não atingiu o estado máximo de iluminação, ainda assim é capaz de estabelecer uma ponte entre o divino e o profano. Ele surge como o mensageiro, aquele que tem as visões, vislumbres do que está por vir. É ele quem vê a chama da consciência transformando o opressor, consumindo sua alma para que perceba as suas faltas e tenha a oportunidade de corrigi-las, transformando, dessa maneira, a si mesmo e ao meio.
A quarta e última, é exatamente a voz daquele que oprime, do que comete injustiças contra seus irmãos. E que, inevitavelmente, verá surgir no horizonte o sinal das consequências de sua ambição desmedida, de sua luta desesperada por poder. Poder sobre o outro, porque é incapaz de manter controle sobre si mesmo. Este personagem é revelado pela conjugação verbal irregular de algumas frases da letra da música, o que o identifica como um "estrangeiro", aquele que não fala a língua ou não conhece a fundo os costumes do povo ao qual subjuga.
O que é positivamente surpreendente - e aí entra o papel do lirismo na letra - é que, mesmo sabendo que, sob a espada da Justiça ele terá de abandonar os velhos preceitos e escolhas inúteis que provocaram dor e sofrimento em seus semelhantes, ele é capaz de reconhecer a chama da consciência trazida pela mão do aspecto vingativo da Justiça. E, ao final, se entrega, se deixa consumir pelo fogo da virtude, para renascer em uma nova etapa da escala evolutiva. E compreende que só aceitando a inevitabilidade da "morte" é que se renasce para a consciência de eternidade.
"É claro que a letra aqui não trata da morte física propriamente dita, mas sim a "morte", o fim dos moldes, formas, aspectos de nossas personalidades que não precisamos ou não desejamos mais. E, a fim de ser cercado pelas "luzes superiores", como diz a canção, devemos encarar essa "morte" não como a perda de algo vital, mas como a transformação de uma forma velha para uma totalmente nova. Uma revitalização!", explica André.
"Para alcançarmos essa revitalização, é necessário que nunca desistamos de nossos ideais. E que combatamos a injustiça com vigor dentro de nós, para que ela não passe mais a existir fora de nós. Somente a honra de uma intenção pura, a mais linda das jóias, será capaz de desfazer os nós que atam os homens em sua insensatez", afirma Maurício.
O vídeo
Todo processo criativo depende de uma série de fatores. Internos, como ânimo, intenção, objetivo, desejo, humor; e externos, como críticas, sugestões, experiências, vivências. Nós, do HI-BRAZIL, respeitamos cada um desses sinais como colaboradores do processo artístico. E os misturamos à massa com que moldamos, com muito carinho, nossas pequenas "esculturas" digitais.
No caso do projeto Don't Give Up!, não foi diferente. Com a fluidez de um rio que se esgueira por entre as pedras de uma montanha, cada peça do quebra-cabeças foi se encaixando com a sutileza de uma flor de lótus ao desabrochar. Nada foi imposto, nada foi medido. Tudo apenas fluiu, como teria que ser.
Excertos de reportagens televisivas, documentários e até mesmo jogos de videogame são os responsáveis pela narrativa. Misturados a imagens captadas pelas câmeras e iPhones de André e Guacymar, eles formam o intrincado e incontestável enredo de que trata a música. "Desmistificando a dúvida", como prefere dizer Guacymar.
"A música já estava pronta havia um ano. Ela esperou pelo momento exato de ser revelada, passou por um tempo de maturação até que alcançasse a dimensão das imagens. E o resultado é um encontro avassalador entre passado e futuro. Moldando o presente...", conclui.
Não Desistam!
Não desistam, pequeninos
Não desistam, pequeninos
Trarei a vossa vingança
Com o fogo na minha mão
Trarei a vossa vingança
Trarei a vossa vingança
Não desistam, não desistam!
Não desistam, não desistam!
Eu vos trarei a minha vingança
(E nós vamos obter a nossa vingança)
(Nós estamos em suas mãos, ela vai trazer luz superior)
Ela virá da montanha
Com os cabelos ao vento
Como a chama de vulcões
(Eu sei que ela virá, eu sei que ela virá)
Ela virá
E os seus pés "é" tão destrutivo
Ela vai abrir o mar
(Pequeninos, não desistam)
Todo o sangue que ela levará
(Eu trarei pedras)
(Ela "traz" luz superior)
É pelo ... amor de ... para o resto
(Eu vou trazer o fogo)
(Com as pedras na mão)
Não desistam, fiquem juntos
(Vou trazer pedras)
(E o fogo chegou ao fim)
Não desistam, fiquem juntos
(Com o fogo vem o fim)
Não desista!
(Com o fogo vem o fim)
Com o fogo vem o fim
Com o fogo vem o fim
Não desistam, não desistam
Fiquem juntos, bem juntos
Um só coração, um só coração
(Pequeninos, pequeninos)
Um só coração, um só coração
(Pequeninos, pequeninos)
Eu não posso dizer mais nada
Tudo está oh ... tão longe, tão longe
É tudo ilusão novamente
Ela vai fazer tudo ... ela vai fazer tudo
(Eu trarei, pequeninos)
Ela vai fazer tudo novamente
(com os fogos eu desisto)
Ela vai fazer tudo
(ela vai queimar sua alma)
novamente
(Eu desisto!)
(sim, ela vai)
Ela vai construir sua vida novamente
Não tenham medo
Pequeninos, pequeninos
Ela irá ajudá-los
Ela me disse:
(É tudo o que vejo)
Todo o ar é fogo!
(uma palavra, é o fim)
Todo o ar é fogo!
(uma palavra, é o fim da sua vida)
Se esqueça de ser!
(Não deixem que façam isso com vocês!)
Sua vida está terminando agora
Sua vida está terminando agora
Sua vida está terminando agora
Abra o seu coração
Você verá as luzes superiores
Surgindo em seu self!
(Não desistam, pequeninos, não tenham medo)
Ela virá!
Não desistam, pequeninos
Não desistam, pequeninos
Trarei a vossa vingança
Com o fogo na minha mão
Trarei a vossa vingança
Trarei a vossa vingança
Não desistam, não desistam!
Não desistam, não desistam!
Eu vos trarei a minha vingança
(E nós vamos obter a nossa vingança)
(Nós estamos em suas mãos, ela vai trazer luz superior)
Ela virá da montanha
Com os cabelos ao vento
Como a chama de vulcões
(Eu sei que ela virá, eu sei que ela virá)
Ela virá
E os seus pés "é" tão destrutivo
Ela vai abrir o mar
(Pequeninos, não desistam)
Todo o sangue que ela levará
(Eu trarei pedras)
(Ela "traz" luz superior)
É pelo ... amor de ... para o resto
(Eu vou trazer o fogo)
(Com as pedras na mão)
Não desistam, fiquem juntos
(Vou trazer pedras)
(E o fogo chegou ao fim)
Não desistam, fiquem juntos
(Com o fogo vem o fim)
Não desista!
(Com o fogo vem o fim)
Com o fogo vem o fim
Com o fogo vem o fim
Não desistam, não desistam
Fiquem juntos, bem juntos
Um só coração, um só coração
(Pequeninos, pequeninos)
Um só coração, um só coração
(Pequeninos, pequeninos)
Eu não posso dizer mais nada
Tudo está oh ... tão longe, tão longe
É tudo ilusão novamente
Ela vai fazer tudo ... ela vai fazer tudo
(Eu trarei, pequeninos)
Ela vai fazer tudo novamente
(com os fogos eu desisto)
Ela vai fazer tudo
(ela vai queimar sua alma)
novamente
(Eu desisto!)
(sim, ela vai)
Ela vai construir sua vida novamente
Não tenham medo
Pequeninos, pequeninos
Ela irá ajudá-los
Ela me disse:
(É tudo o que vejo)
Todo o ar é fogo!
(uma palavra, é o fim)
Todo o ar é fogo!
(uma palavra, é o fim da sua vida)
Se esqueça de ser!
(Não deixem que façam isso com vocês!)
Sua vida está terminando agora
Sua vida está terminando agora
Sua vida está terminando agora
Abra o seu coração
Você verá as luzes superiores
Surgindo em seu self!
(Não desistam, pequeninos, não tenham medo)
Ela virá!
Ficha técnica
Composição de letra e música + vocais: André Luiz Salibi
Arranjo + produção + execução + finalização + arte da capa: Maurício Businari
Elaboração + produção + execução do vídeo: Guacymar Mazzariello
Agradecimentos: Internet + Internautas
HI-BRAZIL 2011
hibrazil@mac.com
20101224
Vamos Começar • Let's Start
20!!
20100923
She will come...Ela virá...
É Primavera. O ar seco e quente deste Inverno deu lugar a chuvas de granizo que cobrem o chão da cidade com um tapete branco de gelo. Depois da anunciação de Epílogo, na Primavera passada, e de Prólogo, dias antes do vazamento de petróleo no Golfo do México, é com muita satisfação que compartilhamos agora, com vocês, do momento iniciático desta nova estação.
Nossa aventura começou há quatro anos, quando nasceu o projeto A Canção das Esferas. Também numa Primavera, teve início a estória deThales, o garoto que tem a missão de encontrar sete notas musicais muito especiais, que estão escondidas em locais diferentes do Planeta. Com elas, ele poderá fazer soar na Terra a música do Universo, reequilibrando, dessa maneira, as forças naturais que agem sobre nós.
Desde o começo, sabíamos que apoiar Thales nessa jornada não seria fácil. Mas nossa alma parecia preparada para a tarefa. Além disso, nossa intenção estava transformada. E assim começamos a criar o mundo fantástico de Bétula, Argon, Melíade e tantos outros personagens mágicos que acompanham o menino em sua missão. De maneira espontânea, não planejada, a estória foi se desenvolvendo. Depois surgiram as primeiras notas sobre o teclado...a primeira música, o primeiro arranjo...as vozes do coral...
Como resultado, tínhamos em 2009 o primeiro volume do livro, O Bardo e a Rainha do Gelo, e 14 músicas compostas e produzidas para a trilha sonora que acompanha o trabalho. As canções são como adendos, apêndices que complementam a estória. É como se partes da saga fossem contadas sem a necessidade do uso de palavras, utilizando apenas os recursos físicos das frequências sonoras.
Quatro primaveras se passaram e hoje estamos concluindo a redação do segundo volume da estória e produzindo novas músicas. Muito já aconteceu e muito ainda está por vir. As mudanças são inevitáveis. Porém, ainda acreditamos que há tempo de refletir sobre o que nos resta de futuro.
Nós queremos o futuro como foi por alguém vislumbrado e registrado nos textos apocalípticos de livros "sagrados", onde nada tem salvação? Ou desejamos o futuro assim como Thales, entregando-nos a missões perigosas para salvar a vida na Terra? Até onde vai o nosso desejo por conforto?
Aguardem! Em breve, teremos grandes novidades sobre este trabalho.
Saudações fraternas,
André e Maurício.
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20100501
Os portais entre os mundos se abriram. É hora de lançar Prólogo
Olá, amigos!
Os portais entre os mundos se abriram. É Samhain no Hemisfério Sul, noite em que o véu entre os mundos se ergue para que celebremos a morte junto com os nossos ancestrais, lembrando-nos sempre que é da morte que surge a vida. E é Beltane no Hemisfério Norte, quando os portais se abrem para que comemoremos o orgasmo cósmico, a união entre Deus e Deusa, masculino e feminino, a criação da vida em sua plenitude.
Nesse clima festivo, de plena dualidade, apresentamos a vocês o novo videoclipe do HI-BRAZIL: Prólogo.
Dualidade. Se pudesse ser expresso em uma palavra, esta seria a escolhida por HI-BRAZIL para definir o videoclipe de Prólogo. Produzida especialmente para o lançamento do segundo volume da saga A Canção das Esferas, a música fará parte da trilha sonora da obra, que está sendo criada pela dupla de artistas.
Epílogo, o primeiro videoclipe lançado pela dupla para anunciar o segundo volume de A Canção das Esferas, refere-se a esse desfecho. Assim como Prólogo, ele pode ser assistido no canal do HI-BRAZIL no Youtube:
O Projeto A Canção das Esferas
A pedido de Bétula, Senhora das Terras Geladas e conhecedora dos antigos mistérios, Thales aceita participar da longa e arriscada jornada em busca das notas musicais com as quais poderá fazer soar novamente, com uma harpa cujas cordas são feitas de luz, a Canção das Esferas.
Os portais entre os mundos se abriram. É Samhain no Hemisfério Sul, noite em que o véu entre os mundos se ergue para que celebremos a morte junto com os nossos ancestrais, lembrando-nos sempre que é da morte que surge a vida. E é Beltane no Hemisfério Norte, quando os portais se abrem para que comemoremos o orgasmo cósmico, a união entre Deus e Deusa, masculino e feminino, a criação da vida em sua plenitude.
Nesse clima festivo, de plena dualidade, apresentamos a vocês o novo videoclipe do HI-BRAZIL: Prólogo.
Pois chegará o dia em que as areias do deserto
Irão cobrir vossos lugares sagrados.
Novas crenças irão fazer graça de todos os vossos
sacramentos, e centuriões chamarão outros centuriões
Para cruzar vossos muros fortificados...
(Harmachis)
Irão cobrir vossos lugares sagrados.
Novas crenças irão fazer graça de todos os vossos
sacramentos, e centuriões chamarão outros centuriões
Para cruzar vossos muros fortificados...
(Harmachis)
Sinopse:
Em um deserto, dois amigos se reúnem para reverenciar a Natureza. Riscam símbolos no solo arenoso e saúdam os espíritos do local. A paisagem é exuberante, apesar de parecer inóspita. Nômades, conhecem muitos mistérios acerca da vida que ali nasce e morre todos os dias.
A milhares de quilômetros dali, vários colegas se reúnem para explorar a Natureza. Desenham gráficos em lousas de trabalho e saúdam os banqueiros do local. O ambiente é sufocante, apesar de parecer confortável. Sedentários, conhecem muitos mistérios acerca do dinheiro que ali é contado e recontado todos os dias.
Contexto:
Dualidade. Se pudesse ser expresso em uma palavra, esta seria a escolhida por HI-BRAZIL para definir o videoclipe de Prólogo. Produzida especialmente para o lançamento do segundo volume da saga A Canção das Esferas, a música fará parte da trilha sonora da obra, que está sendo criada pela dupla de artistas.
"Pode parecer paradoxal escolhermos a palavra dualidade para expressar o prólogo de uma estória", afirma Maurício Businari. "Mas é exatamente no equilíbrio das forças antagônicas que este trabalho se baseia".
Quando escuridão e luz estão em equilíbrio, explica Maurício, a Natureza se mostra criadora, inspiradora. Mas quando algo ocorre que coloca em risco a harmonia entre elas, o resultado é caótico e destruidor.
"Imagine que você está entre amigos e é abordado por estranhos. Eles o obrigam a beber uma estranha poção, que o transforma em um zumbi. Você então passa a fazer todas as vontades dos estranhos, esquecendo-se para sempre de suas origens", explica Maurício.
"É como na estória de Aladim", completa André Luiz Salibi. "Onde o gênio é aprisionado em uma lâmpada por um mago negro, que lhe lança uma maldição. E se vê obrigado a satisfazer os desejos de toda e qualquer pessoa que a possuir".
Segundo André, para os antigos povos do deserto, os desejos são chamas que, acesas por paixões puramente egoístas, podem provocar terríveis desastres. "Neste vídeo, tentamos ilustrar esta questão, utilizando trechos de filmes antigos, produzidos na década de 1950. São imagens interessantes, estórias que se cruzam e por fim caminham paralelas, rumo a um desfecho incerto".
Epílogo, o primeiro videoclipe lançado pela dupla para anunciar o segundo volume de A Canção das Esferas, refere-se a esse desfecho. Assim como Prólogo, ele pode ser assistido no canal do HI-BRAZIL no Youtube:
http://youtube.com/hibrazil
O Projeto A Canção das Esferas
O projeto A Canção das Esferas nasceu da necessidade da dupla de criar, através da Arte, um registro sobre as impactantes mudanças que estão sendo operadas no ambiente terrestre, em decorrência do egoísmo humano. "E é também como um manual de sobrevivência", diz Maurício. "Um guia, um mapa que nos auxilie na busca pela criança perdida dentro de nós".
O livro conta a estória de Thales, um menino nascido e criado em uma grande metrópole da Terra, e sua aventura extraordinária ao redor do Globo em busca das sete notas da Canção das Esferas. Esta canção é poderosa, ela é o resultado da união das vibrações dos átomos de todos os seres vivos. E é ela quem mantém a vida em equilíbrio. Porém, os homens, com suas fábricas e cidades, estão reduzindo de forma muito rápida a gama de frequências dessa música.
A pedido de Bétula, Senhora das Terras Geladas e conhecedora dos antigos mistérios, Thales aceita participar da longa e arriscada jornada em busca das notas musicais com as quais poderá fazer soar novamente, com uma harpa cujas cordas são feitas de luz, a Canção das Esferas.
"O livro nasceu assim, desse desejo que ambos tivemos de sair por aí, deixando o passado para trás, nos aventurando em missões arriscadas para salvar a Terra", conclui André.
A saga é dividida em dois volumes. O primeiro, O Bardo e a Rainha do Gelo, escrito originalmente em Português, está disponível para download no site da dupla, juntamente com a trilha sonora, também criada e produzida pelo HI-BRAZIL:
http://homepage.mac.com/hibrazil
O segundo volume da saga está sendo produzido e será lançado em dezembro deste ano (2010).
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